Análise: One piece - Saga East Blue

  Tudo começa em East Blue, conhecemos um jovem sonhador de 17 anos em busca do tesouro "One Piece" e se tornar o rei dos piratas, o nome dele é Monkey D. Luffy, um garoto a qual comeu uma das Frutas do Demônios (Akuma no Mi) quando criança e possui a habilidade de se esticar desde então, a habilidade da borracha. Quem come uma Akuma no Mi recebe algum tipo de poder aleatório e perde a capacidade de nadar (bastante ironico, um pirata que não pode nadar). Em sua infância, Luffy ganhou um chapéu de palha de um pirata que ele admirava muito, Shanks, com uma promessa que ele iria o devolver assim que se tornasse o rei dos piratas, alimentando ainda mais seu sonho.


 No inicio de sua jornada seu primeiro objetivo é encontrar uma tripulação para depois ir para a Grand Line (Grande Linha ou Grande Rota) um gigantesco mar muito cobiçado por piratas, quem sobrevive naquele lugar já é considerado um grande pirata. É na Grand Line que "One Piece", tesouro escondido pelo antigo rei dos piratas, Gol D. Roger, pode está, onde todos os piratas do mundo vão atrás.

 Ao começo, One piece parece um anime bobo e engraçadinho, muitos podem está estranhando os traços do anime inicialmente, porém logo vão se acostumando e começando a achar aquilo incrível. As lutas são bizarras, habilidades estranhas, é muito esquisito ver Luffy lutar, mas é engraçado.

 Inicialmente eu achei um anime muito parado, a história se desenvolvia muito devagar, tanto que quando eu vi os primeiros episódios fiquei uns 2 meses sem assistir, não tinha me chamado tanto a atenção. Porém em um final de semana sem nada para fazer, fui continuar assistir One Piece de onde parei, fui levando, até chegar aos episódios do restaurante flutuante, episódio 20 mais ou menos, foi ali que um pequeno interesse é desenvolvido pelo o anime, eventos que ocorrem ali começam a dar um toque especial a trama. Você observa a vontade de Luffy em se tornar o rei dos piratas, a força que ele possui de sonhar, inclusive tem a aparição de Mihawk: Olhos de Falcão neste arco. Porém quando chega em Arlong Park, episódio 31, se percebe a grandesa do anime e tudo começa a fazer sentido, toda aquela história cuidadosamente contada nos capítulos anteriores faz você gostar de cada personagem, todos possuem um carisma enorme, sem exceção, cada um com sua personalidade e estilo. Neste momento se percebe que One Piece não é feito apenas de humor e lutas, mas você se emociona profundamente com a história, em destaque a história de Nami, a navegadora da tripulação de Luffy, e nota que o anime tem algo a mais para mostrar, sendo um anime bastante complexo e com uma história muito ampla, ao contrário do que vemos nos primeiros episódios.

Nessa saga temos uma história "geral" de One Piece, como mais ou menos funciona aquele mundo e conta cuidadosamente e sem pressa a história dos personagens iniciais (Luffy, Zoro, Usopp, Sanji e Nami), o bando do Chapéu de Palha.

A gente aprende muitas lições de vida com esse anime/mangá.

(tentei fazer a análise com o menor número de SPOILERS possível).



Avalianção: 9/10.